terça-feira, 16 de julho de 2013

   O computador vai substituir o professor?

Quero começar citando a fala do indiano Sugata Mitra, que é professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, na Inglaterra e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT.: “Se existe um professor que pode ser substituído por uma máquina, é porque ele realmente merece ser substituído”.
É uma resposta provocativa que nos leva a uma reflexão sobre os métodos que estamos usando em nossas aulas. Será que estamos sendo inovadores? Dinâmicos? Buscando diferentes formas de atrair a atenção dos alunos, cujo perfil atual é bem diferente dos modelos anteriores?
 Mitra também relata que as crianças ficam mais confiantes, a autoestima cresce, a postura muda. “Elas dizem para si mesmas que são capazes de fazer o que as outras crianças fazem, mesmo que não tenham a mesma condição financeira”.
O computador auxilia o professor, é uma das ferramentas que o professor tem para que ocorra a aprendizagem, não é o único. Temos também a oratória, a música, os contadores de história, as “piadinhas”... O processo ensino-aprendizagem é muito dinâmico e tem que ser constantemente renovado para não cair no marasmo. Mas cuidado, não podemos esquecer que  coisas muito prontas, perdem a graça.
Os jovens gostam de descobrir coisas, desvendar mistérios, fazer pesquisas, desde que o professor estimule e coordene bem as atividades, isto é, tenha foco definido, com objetivos claros e direcionados.
Eu sou a favor da tecnologia e acredito que o computador veio nos auxiliar, jamais nos substituir. Estamos trabalhando com seres humanos que necessitam se relacionar e interagir.


Vanda Ap. de Souza Crivillari